Oficina de dobradura com a Irmã Lídia para os pequenos do SCFV A. Eles adoram.
O registro mais antigo sobre dobradura papel está num poema de Ihara Saikaku datado de 1680, quando a palavra “orisue” (forma arcaica) referente ao origami foi utilizada. A prática da dobradura era restrita às cerimônias religiosas e festivas. Como exemplo de origami cerimonial temos o casal de borboletas (ocho e mecho) que enfeitam a garrafa de saquê (vinho de arroz) nos casamentos. Tem ainda o noshi cuja dobradura é colocada nos envelopes cerimoniais ou em presentes de grande valor. No livro de Ise Sadatake, “Tsutsumi-no Ki” (1764) os origamis cerimoniais foram criados no Período Muromachi (1336 a 1573).
No Periodo Edo (1603 a 1867), o papel tornou-se mais abundante, os origamis tradicionais que conhecemos hoje se tornaram populares. Foram publicadas duas obras contendo as orientações para a execução de origamis: “Hidem Sembazuru Orikata” por Akisato Rito (1797) e “Kayaragusa” por Adachi Kazuyuki (1845). Essa última obra ficou conhecida como “Kan no Mado”. O grou-japonês ou tsuru, uma ave considerada tradicionalmente sagrada, tornou-se o símbolo do origami. Ninguém sabe quem é o autor da sua criação. O grou tem uma vida longa e por isso foi associado à prosperidade, saúde e felicidade. Nas festividades o grou está presente nos papeis de presente ou na forma de dobraduras. Veja o passo-a-passo para dobrar o tsuru e conheça uma história real e muito comovente sobre uma garota corajosa chamada Sadako Sasaki.
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