“Por você
Eu dançaria tango no teto
Eu limparia
Os trilhos do metrô
Eu iria a pé
Do Rio a Salvador…” Frejat

 

O grupo amor de 06 a 09 anos A, com a educadora Ana Paula Andrade de Freitas do turno /tarde  faz o dezembro tangar. Usuários deslizam no salão e esbanjam graça. Festejam o dia do tango com  coreografia complexa, mas  encantam com seus  ritmos e simplicidade de  ser criança. A dança enobrece a alma e encanta os amantes pela beleza da vida. Vamos assistir?

 

“No canto do cisco

No canto do olho

A menina dança

E dentro da menina

Ainda dança

E se você fecha o olho

A menina ainda dança” A Menina Dança – Marisa Monte.

Origem da música

Sua origem encontra-se na área de Rio da Prata, na América do Sul, nas cidades de Buenos Aires e Montevidéu. A música do tango não tem uma origem muito clara. De acordo com estudos que não dispõem de numerosa documentação, o tango descenderia da habanera e se interpretava nos prostíbulos de Buenos Aires e Montevidéu, nas duas últimas décadas do século XIX, com violinoflauta e violão. Nessa época inicial, era dançado por dois homens, daí o fato dos rostos virados, sem se fitar. Depois, já nos anos 1910, com o sucesso em Paris, foi aceito pela aristocracia platina.[2]

O escritor argentino Jorge Luis Borges afirmou que, por suas características, o tango só poderia ter nascido em Montevidéu ou Buenos Aires. O bandoneón, que atualmente caracteriza o tango, chegou à região do Rio da Prata por volta do ano 1900, nas maletas de imigrantes alemães. Não existem muitas partituras da época, pois os músicos de tango não sabiam escrever a música e, provavelmente, interpretavam sobre a base de melodias já existentes, tanto de habaneras como de polcas.

Época de ouro

O tango
Tango au01.JPG
Par dança tango


País(es)  Argentina
 Uruguai
Domínios Artes cénicas
Técnicas artesanais tradicionais
Tradições e expressões orais
Usos sociais, rituais e atos festivos
Referência 00258
Região LCA
Inscrição 2009 (4.ª sessão)
Lista Lista Representativa
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O tango argentino, ou rio-platense, começou a ultrapassar fronteiras já no início do século XX, quando marinheiros franceses levaram, ao seu país natal, o tango do uruguaio Enrique Saborido, La morocha, isso por volta de 1907. Paris se apaixonou pelo tango, uma dança exótica e sensual para os parisienses, o que fez com que muitos artistas argentinos e uruguaios viajassem e até se radicassem na capital francesa.

Os pesquisadores do gênero identificam duas fases de ouro do tango: a primeira, nos anos 1920, quando várias figuras do ambiente artístico de Buenos Aires e Montevidéu, inclusive muitos literatos como José Gonzalez Castillo e Fernán Silva Valdez, canalizaram seus esforços no fomento da música popular rio-platense e, em especial, do tango. Nos anos 1920, cantores como Carlos GardelIgnacio Corsini e Agustín Magaldi, e cantoras como Rosita Quiroga e Azucena Maizani, venderam muitos discos na florescente indústria discográfica argentina e difundiram o tango para fora da Argentina.

Os anos 1940 marcaram a segunda época de ouro do tango, quando novos valores do tango como Aníbal TroiloAstor Piazzolla e Armando Pontier se juntaram a nomes consagrados como Francisco Canaro e Carlos di Sarli, isso sem contar o fenômeno de popularidade que foi Juan D’Arienzo.

O tango foi considerado um Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura[2] em 30 de setembro de 2009, em Dubai.

Existiu também o tango brasileiro, muito em voga no início do século XX no Rio de Janeiro.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tango