“Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência.” Santo Agostinho

 

Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o Socorro dos Endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente preciso: (fazer o pedido). Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges, rogai por nós. Amém. ( Associação Evangelizar é preciso)

“Jesus Cristo, morrendo, apagou nossa condenação com seu sangue para que assim recuperássemos a esperança do perdão e da salvação eterna.” Santo Afonso Maria de Ligório

Edviges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de Bertoldo IV, duque de Merânia, e de sua esposa, Inês de Rochlitz,[1] foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo.

Aos 12 anos, casou-se com Henrique I, o Barbudo, príncipe da Silésia (um dos principados da Polônia medieval e atual região administrativa da Polônia), com quem teve seis filhos, sendo que dois deles morreram precocemente. Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.

Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com Jesus Cristo. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos domingos, terças, quintas e sábado. Nas quartas e sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.

No tempo do Advento e da Quaresma, Edviges se alimentava só para não cair sem sentidos. O esposo não aceitava aquela austeridade. Numa quarta-feira de Quaresma, ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edviges então ofereceu-lhe uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.[carece de fontes]

Algum tempo depois Edviges caiu vítima de uma grave enfermidade. Foi preciso que Guilherme, bispo de Módena, representante do papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum. A santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.

Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus. Exerceu fortes influências nas decisões políticas tomadas pelo marido, interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo.

Junto com o marido construiu igrejas, mosteiros, hospitais, conventos e escolas. Por isto, em algumas representações a santa aparece com uma Igreja entre as mãos.