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Visita a Aldeia Indígena Kaigang

Visita a Aldeia Indígena Kaigang

Em abril é comemorado o Mês do Índio e para aprender mais sobre a vida deles na prática, na sexta-feira (6 de abril) alunos do 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais estiveram visitando a Aldeia Kaingang de Lajeado.  A comunidade indígena da Terra Indígena Fó oportunizou uma ação para que crianças e adolescentes da região pudessem conhecer o modo de ser do povo Kaingang. Na visita ocorreu uma recepção com passeio pela aldeia, ocas e tendas com venda de artesanato. Ocorreu ainda a abertura das atividades pelo Cacique Vicente Garcia e a apresentação do grupo de danças.

De acordo com a professora Juciane Sehn a experiência de conhecer o espaço de vivência de uma comunidade indígena é extremamente rica e singular, pois oportuniza a educação do olhar da criança para o respeito à diversidade. Na perspectiva da Lei 11645/2008, a escola cumpre um papel importantíssimo, pois é (re)conhecendo a cultura do outro, que aprende-se a valorizá-la e respeitá-la. Ao oportunizarmos o encontro dos alunos com os indígenas, possibilitamos que a criança construa uma imagem positiva do indígena como sujeito, como pessoa diversa culturalmente, e sobretudo, que desconstrua estereótipos e visões estigmatizadas do “índio” genérico. O encontro com os indígenas é também um encontro de culturas distintas, que dialogam entre si, trocam experiências e aprendem o jeito de ser da outra cultura”, destaca.

Para a professora o maior aprendizado que ocorre com a troca entre os indígenas e os alunos, é o conhecimento de como a cultura opera em contextos diferentes. “Trata-se de aprender sobre o caráter dinâmico das culturas, para entender como elas funcionam e quais as suas concepções e significações sobre o mundo em que vivem”.

No Colégio Madre Bárbara são ensinados aspectos sobre a cosmologia indígena e o jeito de ser e de viver próprio de um ethos Kaingang; os significados do fazer e comercializar artesanato; a história Kaingang, na perspectiva do indígena como protagonista da História; os sentidos da migração do indígenas para áreas em contextos urbanos; a relação indígena com a natureza; concepções de educação na cultura Kaingang.

Estudos na sala de aula

Nesse primeiro trimestre, iniciou-se o estudo dos primeiros grupos indígenas que habitaram e ainda habitam o território rio-grandense quando se destaca os Kaingang. A vivência na Aldeia serviu para enriquecer e significar ainda mais os estudos desenvolvidos em sala de aula. Tratando-se do 5º ano, a proposta do Plano de Estudos visa trabalhar a história e a cultura indígena de forma integrada aos demais conteúdos da área de Ciências Humanas, visando abordar o indígena como sujeito no processo histórico.

Alegria da acolhida

O Cacique Vicente Garcia acredita que a importância da semana é a comemoração pelo Dia do Índio e poder mostrar o dia-a-dia e a convivência dos índios na Aldeia. Ao todo na Aldeia Kaingang residem 24 famílias com de cinco a oito pessoas somando um total de 150 pessoas. “Estamos felizes demais com essa semana. Queremos ter uma maior parceria com todos aqueles que nos apoiam e que conheçam a nossa cultura e vida. Esperamos que as crianças das escolas tenham aprendido com a realidade e entendido sobre os Kaigangs, que somos todos iguais”.

O pai do Pagé Vicente se chama Jorge Garcia e tem 98 anos. Veio de outra Aldeia participar da programação especial. “Sabemos que os índios de hoje em dia vivem em locais urbanos, mas queremos que estudem muito e saibam falar o nosso idioma e de todos os costumes e sobrevivência na mata, para que nunca se perca a cultura indígena”, diz Jorge ao afirmar que mesmo que foram os Índios que descobriram o Brasil e tem a raiz plantada no país, sabe que o país é de todos e que é preciso um ajudar o outro, conta.

Desenho como forma de expressão
BIRRA? MANHA? PODE SER ADOLESCÊNCIA DA PRIMEIRA INFÂNCIA (OU TERRIBLE TWO)