Uma prévia carinhosa do discurso da professora de matemática e regente das turmas 91 e 92 Valdite Helena Caetano e algumas imagens sintetizando o momento de celebração e conclusão do Ensino Fundamental ocorrida no dia 19 de dezembro aqui na Escola Cristo Rei Rede ICM de Educação.
Tudo isso é o tempo.
Vocês vão lembrar os inúmeros trabalhos que preparavam para as feiras interdisciplinares cientifica e literária, os trabalhos que tinham que apresentar. Tinha gente que dizia: “Eu não vou apresentar. Eu tenho vergonha”. O nervosismo, o medo e a superação.
É! O tempo não faz acordo. Ele nos leva pelos lugares e esses lugares constroem a nossa história. O dia de hoje é o tempo mais simbólico da época da escola. Esse dia vocês não vão esquecer. Ninguém esquece o dia da formatura e eu fico muito honrada de ter sido escolhido madrinha deste grupo. A mim cabem as últimas palavras de professor, pois depois de hoje vocês não são mais alunos e eu não sou mais professora de vocês. Vocês vão e eu fico. Agora, seremos madrinha e afilhados; amigos.
E como madrinha eu só posso desejar que vocês amem e sejam amados. Abracem as pessoas que vocês amam e tenham sempre algo de bom para dizer a elas. Nunca se sabe se haverá outra oportunidade. Não guardem rancor, superar o rancor é libertar-se. Todo mundo precisa e merece perdão.
Como amigo, peço que me perdoem pelas vezes em que fui áspera demais. Sei que ninguém gosta de um professor carrasco, mas, como diz um velho ditado popular, o que não nos mata, nos fortalece. E se vocês conseguiram ficar um pouco mais fortes para enfrentar o mundo que os espera, então acho que cumpri minha missão.
Como professora, digo-lhes que minha porta sempre estará aberta. Que o hipotético saber e conhecimento que tenho e tentei transmitir possa lhes servir de guia quando a dúvida se fizer presente. E se, ao menos uma de minhas lições sobreviverem ao tempo e a poeira do esquecimento, então cumpri minha missão novamente.
Definir um conjunto de dons para essas turmas não é complicado. Complicado é lidar com um estranho sentimento, igual a de uma mãe quando um filho sai de casa: fica-se feliz pelo filho, por suas vitórias, por suas realizações, mas fica uma sensação de saudade. Assim como a mãe poderá visitar seu filho, nós também nos reencontraremos nas esquinas da vida.
Mas o desejo de uma mãe de uma madrinha como eu é o mesmo: trilhem por seus próprios caminhos, almejem o topo e arrisquem, acreditem e invistam nos seus sonhos e nunca deixem de ser felizes.
Por fim, não foi apenas uma vez que vocês me ouviram falar durante as aulas: brilhem minhas estrelas. Ainda que vocês errem, que seja um erro grande, bonito e vistoso. Bom só desejo que essa determinação de brilharem seja digna e que jamais se perca.
E para finalizar não poderia faltar três palavrinhas que nos acompanharam durante estes inesquecíveis três anos: #, * e “
# agradeço muito a todos vocês pela convivência, pela amizade e pelo aprendizado que nós compartilhamos.
PARABÉNS!!!!
