Talento, sucesso e caráter não têm cor: ENSA promove palestras de conscientização contra o racismo

No mês de agosto, a Escola Nossa Senhora Aparecida promoveu palestras de conscientização contra o racismo para toda a comunidade escolar. Nos dias 02 e 04 de agosto, os estudantes dos quartos e quintos anos foram contemplados com a palestra sobre o tema “Talento, sucesso e caráter não têm cor”.

A professora convidada para esta palestra é Alessandra Beltramim, professora de Língua Portuguesa e Professora Formadora na Rede Estadual de Educação, que veio acompanhada de seus alunos do Colégio Estadual Dr. Antenor Pâmphilo dos Santos, Alan Alves, Emily dos Santos e Lauane Naiele, que compartilharam as experiências de discriminação que já vivenciaram sobretudo pela especificidade do cabelo encaracolado. Além de incentivar o respeito, a empatia e a valorização das pessoas pelo que elas são além das aparências, a palestra destacou a importância de se valorizar a herança cultural dos povos africanos e de se reconhecer a beleza negra como parte importante da identidade e da riqueza cultural do povo brasileiro. Para sensibilizá-los sobre o tema, os palestrantes ainda cantaram com os alunos a música “Menina do cabelo crespo”.

                                             

                                              

     

No dia 30 de agosto, o público-alvo da reflexão sobre a temática do racismo foram os pais e os profissionais da ENSA. Por meio de uma palestra online transmitida pela plataforma Youtube, no canal da Rede ICM  mediada pela Diretora Irmã Hilda Stefani e a pedagoga Sílvia Helena de Araújo, a Professora Daniela Pedra Mattos, assessora pedagógica da Editora SM Educação, sensibilizou os pais e educadores para a importância de estarem atentos às situações de preconceito racial e de qualquer tipo de discriminação no cotidiano das crianças.

Segundo a palestrante, o direito a ser respeitado independentemente da cor da pele ou do tipo de cabelo ou da classe social é inegociável e, portanto, não se pode tolerar atitudes que violem tais direitos. Para uma educação humanizadora, toda a sociedade precisa contribuir para a superação do preconceito e se posicionar de forma efetiva contra qualquer atitude que coloque em risco a igualdade de direitos. Para quem não pode acompanhar a palestra ao vivo, o conteúdo continua disponível no canal do Youtube da Rede ICM.

A abordagem desta temática, além de muito importante, é obrigatória para todas as escolas  de ensino fundamental e médio e está prevista na Lei nº 11.645, de 10 março de 2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino de todo o país. No município de Iporã, a implementação da lei tem sido amplamente incentivada e acompanhada pelo Ministério Público, na pessoa do Promotor de Justiça do Paraná, por meio de recomendação administrativa.

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