Sobre a Unidade de Educação
DÉCADA DE 1930
Um pouco do histórico e caracterização da Comunidade Educativa – Stella Maris
Antiga capital do Estado do Rio Grande do sul, Viamão, não dispunha até o final da década de 1930, de meios para atender a demanda educacional de crianças e jovens que, com o crescimento da população, ia aumentando. Tal situação preocupava as autoridades locais, especialmente o Vigário da Paróquia, Padre José Breitenbach. Para tentar uma solução, o Padre José recorreu à Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, na pessoa da Superiora Geral, Madre Maria Amélia de São José, (Rosa Bevilacqua) a qual se sensibilizou e aceitou o pedido de abrir uma Escola na Localidade.
1938
No dia 24 de fevereiro de 1938, portanto, com a finalidade de fundar uma Escola, chegaram de Porto Alegre, as primeiras Irmãs, em companhia da Superiora Geral, Madre Maria Amélia de São José (Rosa Bevilacqua), e da Madre Maria Imilda do SS. Sacramento (Adelaide Margarida Giordani) e Madre Maria Ana do Menino Deus (Helena Wagner), as duas últimas, Conselheiras Gerais.
As Irmãs Fundadoras eram: Madre Maria Érica do Coração de Jesus (Catharina Seger), Superiora; Irmã Maria Rosália dos Santos Reis (Maria Roman) e Irmã Maria Yeda da Divina Eucaristia (Porfiria Lopes Machado), professoras; e a juvenista, Laura Pacheco Dutra que, mais tarde, receberia o nome de Irmã Maria Florinda do Coração de Maria.
Madres e Irmãs foram, calorosamente, recebidas pela população viamonense, tendo à frente o Revmo. Vigário, Padre José Breitenbach, representantes de setores da sociedade e autoridades do lugar.
No dia 02 de março do mesmo ano, 1938, iniciaram-se as aulas, com 56 alunos, no Prédio do CINE CLUBE, onde funcionou, provisoriamente, e cedido gratuitamente para este fim. A Escola recebeu o nome de Escola Stella Maris, em homenagem a Nossa Senhora.
Por dois dias, as Irmãs faziam as refeições preparadas numa pensão. Daí em diante, passaram a cozinhar na própria residência, numa cozinha improvisada. Dias depois, instalaram, também, um dormitório para a Comunidade, num compartimento do Clube, pois faltava lugar na residência. A água potável era fornecida por uma casa vizinha. Enquanto isto, erguia-se o edifício da Escola, na Av. Cel. Mário Antunes da Veiga,. 453, numa linda chácara, (onde está até hoje), doada pelo povo, com a colaboração do Vigário local e do Prefeito Municipal, Prof. Antônio Viana Barreto.
No dia 24 de junho de 1938, as Irmãs fizeram sua mudança para o novo prédio, sendo as despesas custeadas pelo Sr. Prefeito Municipal. (Este prédio foi demolido em 1965).
Findo o período de férias de junho, reiniciaram-se as aulas, já no novo prédio, com a freqüência de 120 alunos externos e 2 internas.
No dia 16 de julho, chegou, de Porto alegre, o altar para a Capelinha que foi benta, no dia 03 de agosto, permanecendo, desde então, o SS. Sacramento neste recinto sagrado.
Ainda, em princípios de agosto, foi aberto um curso de Datilografia, que, em setembro, foi oficializado.
O primeiro ano letivo, 1938, foi encerrado com a matrícula de 148 alunos externos, 02 alunas internas e 02 semi-internas.
Logo foi necessário aumentar o espaço físico da Escola com novas dependências. Aproveitou-se a casa adjacente ao prédio escolar; construiu-se o refeitório para as alunas internas e outro, para as Irmãs, e a cozinha. Providenciaram-se novas instalações sanitárias. A fim de resolver o problema de água potável, recorreu-se à perfuração de um poço, dificultada pela necessidade de romper a rocha vida, à custa de dinamite. Felizmente, o empenho foi recompensado, pois a água surgiu abundante e ótima; uma bomba elétrica completou o trabalho.
1939
Em 1939, um pequena ampliação proporcionou o espaço necessário para a rouparia das alunas internas, que já eram em n° de 23. Desde o início, foi despertado grande interesse pelos trabalhos manuais, realizando-se exposição dos mesmos, no final de cada ano, com agrado de todos. As Irmãs confeccionavam flores para a ornamentação dos altares da Igreja Matriz. O coral da Paróquia esteve muito tempo sob a direção de Irmã Rosália, e, depois, da Madre Petronila, (1941) que substituiu Madre Érica, na Direção da Escola e na coordenação da Comunidade em 1940.
Foi sempre notável, desde o início, a dedicação das Irmãs na promoção da instrução religiosa e moral dos alunos e, também, das famílias, servindo-se de visitas e residências particulares. Distinguiu-se, neste empenho, a Irmã Maria Rosália, incansável e entusiasta pela formação religiosa, levando a todos “o conforto da religião, animando nas dificuldades e trabalhos, prodigalizando a todos o carinho e a dedicação de verdadeira apóstola e Irmã de caridade, deixando no coração dos que conheceram, imensas saudades”.
DÉCADA DE 1940
1941
Uma nova construção foi iniciada, em 1941, sob a direção de Madre Maria Petronila da Divina Providência (Clementina Jaeger) para atender a crescente demanda de alunos internos e externos, incluindo uma linda Capela, inaugurada no dia 02 de janeiro de 1945. (Portanto, este é o prédio principal da frente).
O crescimento sensível de alunos, sobretudo, para o internato tem uma justificativa: nessa época e por alguns anos a mais, o Governo do Estado, através da Secretaria de Educação e Cultura, concedia Bolsas de Estudo, possibilitando o internato de meninas e meninos que provinham, principalmente, de Porto Alegre.
Novas construções, melhoramentos nas que já existiam, foram se sucedendo, com maior ou menor intervalo. Em 1944, construiu-se uma nova e confortável lavanderia, sendo aberto mais um poço.
1945
1948
Decorridos três anos, nova substituição de Superiora e Diretora, quando, então, assumiuMadre Maria Juliana do SS. Sacramento (Olímpia Camozzatto), no dia 05 de fevereiro de 1948. Neste ano, construiu-se um pavilhão para a recreação e novas instalações sanitárias vieram enriquecer o conforto dos alunos da Escola. Em 1950, diversas dependências da casa sofreram melhoramentos e reformas, como: o refeitório das Irmãs, a copa, a cozinha e outras.
DÉCADA DE 1950
1951
Em 18 de março de 1951, Madre Maria Juliana teve como substituta Madre Maria Celeste (Regina Dinon), a qual permaneceu na função de Diretora, até o dia 24 de fevereiro de 1953. Em 1951, construiu-se uma parte nova, destinada à copa para os refeitórios dos meninos e meninas. Fizeram-se, também, algumas reformas na Escola.
1952
O número de alunos internos, de ano para ano, sempre vem aumentando. Em vista disso,em 1952, foi necessário prover-se a construção de um outro prédio para aí obter-se um dormitório para os meninos e um grande número de chuveiros e banheiros. No mesmo prédio, no andar térreo, deixou-se lugar para um salão de festas. (Atualmente, é o prédio do Jardim de Infância – térreo e, em cima, funcionam as turmas de 1ª e 2ª séries)
1953
Em 24 de fevereiro de 1953, assumiu a Direção a Madre Maria das Vitórias (Theresa Maria Roggia) e o número de alunos, nesse ano, era de 343, sendo 165 internos. As internas não tinham uma área coberta para o recreio em dias de chuva. Logo, em 1954, o internato feminino recebeu um novo pavilhão, área coberta, com instalações sanitárias e alguns bebedouros.
Reunião Extraordinária – Foi determinada a nossa Escola para se realizar a primeira reunião das Revdas. Superioras das casas da Província SSma. Trindade. A reunião foi presidida pela Revma. Madre Maria Ruth de São José, então Provincial e pela Revma. Madre Geral, Madre Maria Imilda.. Estiveram reunidas por seis dias, tratando de diversos assuntos e, ao mesmo tempo, em Santo Retiro.
1955
No dia 22 de janeiro de 1955, Madre Maria Helenita do Divino Cordeiro (Eugênia Florinda Pivotto) substituiu a Madre Maria das Vitórias. Com a sua habitual coragem e clarividência, constatou a necessidade de novas construções e reformas e as empreendeu. Em setembro de 1955, fomos agraciadas pela conquista de um grande sorteio, mediante uma cautela premiada. Essa cautela foi-nos concedida por ocasião da compra de tecido para um jogo de cortinas para a Capela. O prêmio foi de um apartamento no valor de CR$ 250.000,00. Sabemos que a Revma. Madre Provincial recebeu este valor todo, em dinheiro, diretamente da Firma que o concedia.
1956
Em 1956, sobre a copa, anexa ao refeitório dos internos, construíram-se dois pisos,destinados a serem salas de aula. Essa construção iniciou-se em fins de janeiro, estando concluída para o início do ano letivo. Ao mesmo tempo que isso se fazia, era calçado, com lajes, o pátio dos meninos. Também no período de férias, foi pintado todo o interior da casa, bem como as venezianas, exceto o prédio onde se encontra o dormitório dos meninos. No mês de abril, pintou-se também a Capela.
1957
DÉCADA DE 1960
Em 1960, Madre Maria Helenita inicia uma nova construção,(a maior de todas), sendo o primeiro piso composto de refeitório para as meninas, cozinha, copa, refeitório para as Irmãs. No segundo piso, salas de aula para os alunos e uma parte reservada para a clausura das Irmãs; no terceiro piso, dormitório para as internas, enfermaria e mais uma parte para a clausura das Irmãs. Para que acontecesse essa construção, foi demolida a cozinha, pois quando, em 1938, foi construído o Colégio, fizeram a cozinha, lavanderia e padaria provisórias. Infelizmente, no mês de dezembro de 1960, tivemos que parar com a obra por falta de recursos financeiros, isto é, por não termos recebido o dinheiro do Estado; correspondia este montante as mensalidades dos alunos Bolsistas de 1960. A concretagem já estava toda pronta, faltando somente a alvenaria. O esforço foi grande, mas a obra era grande demais.
1961
Em 19 de fevereiro de 1961, Madre Maria Elisabeth de São Luiz Gonzaga (Isabel Telles de Carvalho) foi a sucessora de Madre Helenita. No mês de abril de 1961, foram reiniciados os trabalhos de construção do novo prédio que a Madre Helenita havia deixado com os alicerces e 4 pisos prontos. Foi, nesta época (1963), que se iniciou também a reforma da Capela, aumentando a parte da frente, sendo que para isso deveu-se demolir as duas salas da frente, para uni-las à Capela e retirar a Portaria para outro local, onde se encontra até hoje. Foi ampliada, também, a parte do Santuário. Porém, esta reforma só acabou no ano seguinte, 1964, no período da Madre Silvana (Ir. Zóile). Devido a tantas alterações, encareceu muito mais esta reforma. O pagamento das “Bolsas” de 1963, não se processava, por falta de verbas, tardou muito e, no mês de agosto, foi necessário parar as obras por tempo indeterminado. Tudo foi feito com muito sacrifício, pois as Bolsas de Estudos não eram pagas em tempo, pagando com Letras, cujo prazo era bastante longo. Madre Maria Elisabeth permaneceu em Viamão até o dia 18 de março, tendo acabado o seu triênio em 19 de fevereiro de 1964.
1964
Em 1964, Madre Maria Silvana do Divino Cordeiro (Zóile Cecília Herrmann), assumiu a Direção e atuou no Estabelecimento até o dia 1° de fevereiro de 1967. Nesta época, foi terminada a ampliação e reforma da Capela da Escola. Fez-se, também, a reforma do telhado do dormitório dos meninos, visto o problema da chuva dentro da casa. Foi demolido o primeiro prédio da Escola (1965) e, no espaço vazio, no meio do segundo prédio, foram construídas mais três salas de aula, no primeiro, segundo e terceiro pisos, fechando o espaço aberto da primeira construção. Com o material da primeira Escola,(1965) foi construído mais um outro prédio, com sotéia, atrás do prédio novo, onde, no térreo, era para a caldeira (aquecedor de água para toda a Escola) e para depósito, principalmente depósito de lenha; no segundo andar, a despensa e a padaria, com aquisição de um forno elétrico; e, no terceiro piso, mais duas salas amplas para o funcionamento do Jardim de Infância, onde, em 1966, funcionou como salas das Postulantes. Neste ano, também, iniciou-se a reforma da casa da Chácara, pois era muito pequena, necessitava de aumento e de reparos.
1966
Ocorrência importante se verificou em janeiro de 1966 . O Governo Geral da Congregação decidira instalar, na Escola Stella Maris, o Postulado , para a formação de candidatas à Vida Religiosa, o que aconteceu, no dia 25 de janeiro de 1966, e aí permaneceu até dezembro de 1969. Foram Mestras do Postulado: Irmã Iracema Scolari Sperandei, de 25 de fevereiro de 1966 até 25 de fevereiro de 1968 e Irmã Adelma Rossi, de 25 de fevereiro de 1968 até 30 de dezembro de 1969.
1967
1968
Em 1968, a Direção da Escola firmou contrato com a Prefeitura Municipal, alugando salas de aula para o funcionamento do do Ginásio Municipal Castelo Branco, recém fundado. As aulas desse Curso tiveram início no dia 03 de março de 1969. Um novo prédio estava sendo construído pela Prefeitura Municipal e concluído em 18 de março de 1981, rescindiu-se o contrato de locação. Madre Thereza da Silva permaneceu nesta Escola até o final de 1971.
DÉCADA DE 1970
1972
O ano de 1972 iniciou, tendo como Diretora a Irmã Pedronila Elsa Enzweiler. Neste ano, no dia 12 de outubro, inaugurou-se a Pracinha, Parque Infantil desta Escola. O Senhor Prefeito, Clodoaldo Prates Veiga, esteve presente, bem como a sua esposa, D. Maria, que foi escolhida como madrinha do Parque. Irmã Petronila foi transferida para o Instituto Providência, de Porto Alegre, em dezembro deste mesmo ano.
Em 16 de novembro de 1972 – PORTARIA DE RECONHECIMENTO n° 30913. Em 1973, a Diretora foi a Irmã Lódia Cheron, até o mês de julho somente. A partir do mês de agosto de 1973, assumiu a Direção a Irmã Adelina Isotton.
1974
No dia 11 de novembro de 1974, com a saída de uma família, que trabalhava e morava em nossa chácara, “as Irmãs Ana Janceski, Anastácia Volpatto e Lúcia Librelotto para lá se transferiram, embora continuando fazer parte desta Comunidade, tanto na vida espiritual como nas refeições”.
1976
Em 1976, foi construída, através da APAMESMA (Associação de Pais e Mestres da Escola Stella Maris) uma churrasqueira na área coberta da Escola. Foi também ampliada a Pracinha de esportes infantis.
1977
Em 1977, a Escola teve necessidade de mandar impermeabilizar os dois terraços (sotéia), evitando, assim, maiores estragos. Foram pintadas, também duas salas de aula e a capela.
1978
Em 1978, foram necessários inúmeros reparos em nosso prédio, entre eles, o telhado por causa do vendaval ocorrido. Foram colocadas pingadeiras nas janelas e grades em algumas delas. Pintura no refeitório das Irmãs e parte do prédio externo. Foi também necessário reconstruir o muro, ruído pelo vendaval (lado do pátio do Castela Branco = parte alugada).
1979
Em 1979, assumiu a Direção a Irmã Elva Maria Roggia. Houve, também, nesta época grandes consertos, reparos… houve a troca da rede elétrica, no prédio mais antigo, e consertos da rede de esgoto, entre outros.
Em 25 de janeiro de 1980, PORTARIA DE AUTO-REORGANIZAÇÃO n° 07307.
A partir do dia 15 de março de 1980, assumiu a Direção da Escola a Irmã Gertrudes Maria Savaris (Fiorinda Savaris).
DÉCADA DE 1980
1981
Dia 24 de fevereiro de 1981 ruiu o topo do pavilhão (área coberta) ao lado da gruta (no tempo do internato, era pátio dos meninos),à meia tarde ensolarada e sem vento.
No dia 18 de março de 1981, Dona Áurea, auxiliar administrativa do Ginásio Castelo Branco, faz a entrega definitiva das chaves da parte do prédio de nossa Escola, alugada e, agora, retornando à Congregação.
Foi neste mesmo ano (1981), que se deu, em junho, o início da reforma da parte do prédio que fora alugado para o Ginásio Municipal Castelo Branco. Transformação das salas diversas em quartos e outros cômodos necessários para uma Casa de Retiros e Encontros da Congregação, cujo término desta função, nesta casa, deu-se em 1996. Foi preciso instalação de luz toda nova, água encanada, etc., visto estar em situação precária, pelos muitos estragos deixados pelos inquilinos descuidados. Foi necessário aterrar e lajear o pátio irregular dos fundos para resguardo das crianças. A pracinha de brinquedos foi ampliada e melhorada com mais atrações, faixas de grama e bancos. Muitos outros consertos e reformas internas e externas foram feitas por orientação da Província.
1982
De 10 a 14 de janeiro, aconteceu, nesta Casa de Retiros e Encontros, o Capítulo Provincial. Muitos outros Capítulos, Assembléias Provinciais, Conselhos Plenários e Encontros sucederam nesta Escola.
1983
Em 20 de fevereiro de 1983, assume a Direção da Escola a Irmã Wílnia Cecília Lorenzoni.
1985
1988
Em 26 de fevereiro de 1988, ingressaram ao Núcleo de aspirantado, vindas de Romelândia, Santa Catarina, 06 aspirantes e estas foram residir na Chácara do Colégio, tendo como responsável por elas a Irmã Neiva T. Batistela e a Irmã Bernardete Macarini. Em 1989, havia 05 aspirantes.
DÉCADA DE 1990
1992
Em 1992 assume a Direção da Escola o professor leigo João Paulo Pacheco dos Reis, sendo a Representante da Mantenedora a Irmã Marileides Bellenzier.
1994
Em 1994 foi construída uma quadra poliesportiva para Futsal, Voleibol e Basquete. Foi colocado alarme na Escola, devido a constantes arrombamentos. Foram feitos outros reparos significativos, bem como a colocação de telhado, partindo da Escola para a área coberta (passagem dos alunos).
1995
Em 1995, houve a primeira turma de alunos de concluiu o Ensino Fundamental completo (8ª série), com um total de 39 alunos, todos aprovados.
Durante quatro anos, funcionou, numa sala cedida, gratuitamente, a APAE, cujo término aqui na Escola deu-se em julho de 1995.
Também neste ano de 1995, foram feitas algumas reformas na Escola. O Bar, que era dentro da Escola, foi para uma sala, perto da Área Coberta, ao lado da antiga lavanderia. Foi feita parede divisória para a sala dos professores e a sala dos professores foi transformada em sala de Informática. A lavanderia foi transformada em sala de Artes e também de Ciências (uma parte), divisão feita com divisórias.
1996
No dia 3 de janeiro de 1996, assume novamente a Direção a Irmã Zóile Cecília Herrmann, tendo como vice-diretora a Irmã Sueli Rosane Gonzatti.
Foram feitas, neste ano, novas reformas na Escola, como: sala dos Professores, sala de mecanografia e audiovisual. A lavanderia, quase que por inteiro foi transformada em sala de Ciências. Pinturas e reformas nas salas de aula.
Neste ano de 1996, também, iniciamos o grupo de danças folclóricas: “Stella Maris Show”, sob a coordenação da Ir. Zóile Herrmann.
1997
A partir de 1997, nossa Escola foi liberada para funcionar somente como Escola,não tendo mais a Casa de Encontros e Retiros. Após esta liberação, foram feitas muitas reformas, transformando os quartos em salas de aula, bem amplas e bastante arejadas. Foi construído um telhado ao lado do salão da Escola, para a passagem dos alunos em dias de chuva, pois a passagem era feita por dentro do salão. Foi feita uma outra pracinha com brinquedos diversos (Playground) para as crianças do Jardim, bem como foi construída uma casa de material, de bonecas, para as crianças brincarem de casinha. Foram feitas outras arrumações como pinturas, consertos, ampliação da sala das crianças, sala especial para o Ensino Religioso, sala de Informática reformulação da parte interna. Foram trocadas muitas portas com problema de cupim. Tirou-se paredes entre dois quartos para sala de estar das Irmãs, bem como outra parede para a sala de costura.
1998
Em 1998, entregamos por completo a chácara para a Província, que resolveu abrir uma comunidade, já que as Irmãs anteriores desde 1993 já não moravam mais lá.
1999
Em abril de 1999, começamos a construir o Ginásio de Esportes, quando chegou o mês de setembro, paramos esta obra, para começar a reforma dos prédios que ainda não tinham piso de concreto (era de madeira, forro de madeira (minado de cupim) e paredes de estuque.
Primeiro, reformou-se o prédio (antigo dormitório dos meninos internos) tendo, atualmente, três salas no andar superior, onde funcionam as turmas de primeira e segunda série, manhã e tarde, e quatros salas no andar térreo, onde funciona o Jardim Nível A e Nível B, manhã e tarde. A reforma consiste em mudar os pisos de madeira e paredes de estuque para piso de concreto e paredes de alvenaria.
Seguiu-se o prédio da frente da escola, primeiro uma parte, onde no andar térreo tem a sala dos professores, sala de mecanografia e sala de audiovisual, e sala de Informática. No segundo andar, são duas salas de aulas bastante amplas e o mesmo no terceiro andar.
Após isso, voltou-se a trabalhar no Ginásio de Esportes, que, a princípio, era apenas para ser uma quadra de esportes, com telhado, para os dias de chuva, mas que, aos poucos, foi se transformando em Ginásio, para alegria da criançada e de grande importância para a Escola. O Ginásio foi inaugurado no dia 10 de março de 2001. Louvado seja Deus! Pois era grande a nossa preocupação em manter as crianças em atividades sadias que as fazem crescer integralmente.
Reiniciou-se as reformas do prédio da frente, onde, no andar térreo funcionam a parte administrativa da Escola. Excetuando-se a Capela, que ainda não foi restaurada.
No segundo andar, funcionam as salas especiais, salas de aula e salas da Biblioteca, com amplo espaço para pesquisa dos alunos e professores, inclusive com Internet.
No terceiro andar, ainda em andamento, a reforma consta de um pequeno salão para reuniões com professores e funcionários, salas de aula, banheiros, etc.
A reforma desta parte da frente da Escola foi feita com estrutura metálica, forrada depois com gesso. A reforma ainda não está pronta, faltando também a pintura externa do Colégio. Ainda este ano, adquirimos um transformador geral de luz, pois acontecia muita queda de luz, sendo bastante prejudicial para os aparelhos, principalmente, para os computadores.
ANOS 2000
A Grande Conquista de nossa Escola: a criação do Ensino Médio, aprovado pelo Parecer 935/2000, em 22 de novembro de 2000 – Processo na SE n° 61.694/19.00/00.7 – Autoriza o funcionamento do Ensino Médio no Colégio Stella Maris, em Viamão. Mudança do nome: COLÉGIO STELLA MARIS.
Foi com muita garra que lutamos e buscamos juntos aos órgãos competentes a aprovação para funcionar me nossa Escola o Ensino Médio. Primeiramente, recebemos a aprovação da Congregação. Em seguida, encaminhou-se o Processo para a Secretaria de Educação e Cultura a qual, em sua visita à Escola, através da Delegacia de Ensino, no mês de julho, aprovou a confirmou que o nosso Estabelecimento estava em condições para o funcionamento do Curso. Para que isto acontecesse, ampliamos os Laboratórios de Biologia, Física e Química; ampliamos o acervo da Biblioteca, etc.
2001
Portanto, a partir do ano 2001, iniciamos o Ensino Médio, com uma turma de 35 alunos.
O Colégio Stella Maris, como Instituição mantida pelas Irmãs do Imaculado Coração de Maria, assumimos a PROPOSTA LIBERTADORA de Jesus Cristo, que é a opção pela Pessoa, na sua vocação fundamental de comunhão e participação.
Como proposta educacional, buscamos intensificar o processo de ensino e aprendizagem, fundamentado na educação Evangélico Libertadora, que se compromete com o desenvolvimento das potencialidades do educando, com a crescente integração entre família e comunidade escolar, a fim de que todos assumam um posicionamento mais fraterno, participativo e solidário, tornando-se sujeito da própria história na construção da nova sociedade.
Nesse tipo de educação, a relação entre educador e educando é horizontal; há diálogo, partilha de experiências e de saberes entre eles. Os conteúdos, os objetivos e procedimentos pedagógicos consideram a realidade do educando e valorizam suas vivências; ajudam a desenvolver consciência critica. O conhecimento não é simples transmissão de informações; supõe o engajamento crítico dos dois agentes e sujeitos do processo educativo. O conhecimento é a reflexão sobre a informação. No projeto Pedagógico de Bárbara Maix, Fundadora da nossa Congregação, todos nós educadores/as, encontramos, com certeza, motivação e exemplo para assumir uma postura transformadora – promovendo em tudo a vida e a esperança.
Construções
- 1938 – o 1º prédio (demolido em 1965)
- 1940 – início da construção do 2° prédio – Prédio (dormitório dos meninos internos e em baixo, salão de festas)
- 1954 – Área coberta (pavilhão) para as meninas
- 1957 – Área coberta (pavilhão) para os meninos (ruiu em 1981)
- 1960 – Início da construção do prédios de três piso (refeitório das internas em baixo) e parte do prédio sendo para residência das Irmãs.
- 1965 – Construção do último bloco com sotéia.
- 2000 – Construção do Ginásio de Esportes.
- Hoje, nossa Escola, conta com 850 alunos.
Esta é um pouco da história da nossa Escola. Muita coisa acontece, no dia a dia, e pedimos que tudo seja para a maior glória de Deus e o bem de todos e de toda a Congregação, a qual nos orgulhamos de pertencer.“Nossa missão é grande… precisamos de virtudes no mais alto grau!”(B.M.)