Autor: Igor Goudinho
Turma: 201

 

Perdido

Toda noite eu me sento na cama.
A minha esquerda senta-se o diabo e a minha direita
Senta se o Pai e assim nós debatíamos todos os santos dias.
O Pai sempre ganhava, o diabo nunca se aguentava, mas agora eu
Não escuto mais nada.
O fogo não me queima.
A luz não me segue – ia
Mas o Diabo sempre me incendeia e me joga
Em uma cadeia de amargura, arrependimento e indecisão.
Hoje não conheço meu sentimento.