Enxergamos apenas com os olhos? Sentimos os estímulos externos de formas diferentes conforme a parte do corpo? Essas foram questões norteadoras da prática que aconteceu no dia 13/3, na aula de Ciências das turmas de 7º ano.
Os estudantes participaram de dois experimentos e foram questionados sobre os seus estímulos. No primeiro experimento, denominado, Teste da Pressão de Intensidade Constante, o professor colocou um pedaço de algodão na palma da mão de um aluno, que estava com os olhos fechados. O estudante deveria dizer se sentia o algodão na palma da mão, após um período de tempo. A tendência é sentir o algodão logo após o contato com a pele e depois parar de sentir. Isso acontece devido ao fato que o sistema nervoso recebe a informação de um objeto tocando o organismo e, logo após, se ele estiver exercendo uma pressão de intensidade constante, os estímulos param de chegar ao cérebro e não sentimos mais aquele objeto no nosso corpo. Esse fato acontece diariamente com pessoas que procuram os seus óculos, crachás, celulares e os mesmos estão no seu corpo. Portanto, não se trata de falta de atenção, mas de uma economia do nosso organismo que deixa de avisar o sistema nervoso sobre determinado objeto que exerce pressão constante.
No segundo experimento, denominado de Teste de Estímulos Sensoriais, o estudante mantinha os olhos fechados e o professor tocava o antebraço deste com uma pinça, que poderia estar fechada ou aberta. O professor então perguntava se o estudante sentia um toque (pinça fechada) ou dois toques (pinça aberta). Muitas vezes os estudantes sentiam um toque, mesmo com a pinça aberta. Isso acontece devido ao fato de que possuímos poucos nervos sensoriais no antebraço. Os locais aonde possuímos muitos nervos sensitivos são a ponta dos dedos (mãos e pés) e a boca. Isso explica porque muitas vezes nos mostram alguma coisa e temos a tendência de pegar aquele objeto, pois também enxergamos com o nosso sistema nervoso.