Colégio Puríssimo: Estudantes criam ossos em impressora 3D para cirurgia ortopédica
Educação de excelência é a que une ensino e vida, levando os estudantes a superarem desafios, contribuindo efetivamente com a melhora da vida das pessoas.
Pensando nisso, e em uma ação inovadora, 20 estudantes do Colégio Puríssimo Coração de Maria, unidade de ensino da Rede ICM em Rio Claro/SP, ajudaram os médicos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo a solucionarem o caso de um paciente adolescente, com problema de mobilidade nas pernas.
Estimulados a superarem o desafio com o conhecimento, perspicácia e solidariedade, os estudantes produziram ossos de plásticos nas exatas dimensões do paciente em questão. Em 20 dias, na Sala Maker, os alunos finalizaram a elaboração e impressão das próteses na impressora 3D e enviaram ao hospital. De posse do material, os médicos fizeram uma simulação da cirurgia. Assim, conseguiram, com mais exatidão, fazer a intervenção médica no jovem paciente.
A ação foi destaque no Jornal da EPTV 2ª Edição, emissora afiliada à Rede Globo. O professor Fiilippi Ongarelli destacou:
“A ideia seria letrar os alunos os alunos dentro daquilo que nós falamos em educação 4.0, com impressão 3D, corte a laser, scaneamento 3D. E, a partir disso, gerar os desafios para eles poderem colocar a mão na massa e desenvolver.”, afirmou.
O médico ortopedista Paulo Humberto Costa, da Santa Casa de Misericórdia, afirmou à reportagem que a cirurgia para a correção da sequela é delicada e demorada, motivo pelo qual, a simulação com o material feito no Puríssimo foi de grande importância na resolução desse caso:
“Conseguimos o menor tempo operatório. Conseguimos um resultado mais acurado e, portanto, um resultado total muito melhor do que se a gente não tivesse nem planejado.”, destacou o ortopedista.
Ações como essa já acontecem no cotidiano do Puríssimo. Neste ano, a turma do Espaço Maker também produziu próteses para as pernas do menino Isarel, portador de uma doença rara conhecida como ossos de vidro. [Leia mais aqui].
A satisfação dos estudantes foi grande. Um dos entrevistados, Nicolas Kuhth, afirmou: “Olha eu fiquei muito feliz! Fiquei emocionado porque a gente conseguiu fazer a nossa parte. Conseguimos ajudar o menino que precisava fazer essa cirurgia e os médicos que fizeram a cirurgia.”.
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Imagens: Reprodução EPTV
Por: Magnus Regis | comunicacao@redeicm.org.br