Cada vez mais os jovens brasileiros se interessam por oportunidades de estudos fora do país, um dado recente mostra que o número de brasileiros que deixam o país cresceu em 165% nos últimos sete anos. Sendo assim, conversamos com dois de nossos alunos que iniciaram os estudos nos Estados Unidos esse ano, em busca desse sonho de viver no exterior.
Julia Poltronieri Silva – Pensilvânia
A Julia se formou no Ensino Médio o ano passado e há um mês se mudou para os Estados Unidos, isso porque ela foi aceita em seis universidades americanas, mas escolheu a Penn State, na Pensilvânia, para estudar Relações Internacionais.
O sonho de estudar fora surgiu ainda quando era pequena, ela teve a oportunidade de morar fora do Brasil por um ano e meio quando tinha apenas sete anos e, a partir daí, ela sabia que queria voltar para cursar a universidade. “Eu era nova e não sabia direito como o mundo funcionava, mas depois dessa experiência, eu tive a certeza que queria voltar a morar fora no futuro”, explica Julia.
A Penn State está entre as 80 melhores universidades do mundo de acordo com a Times Higher Education World University Rankings, uma publicação anual que reúne dados das principais universidades do mundo para criar um ranking de acordo com o nível educacional oferecido e, para conquistar essa vaga, Julia se dedicou bastante ao seu sonho, contando com o Colégio Puríssimo para realizá-lo. “O Colégio foi muito importante no meu desenvolvimento, em lutar por aquilo que almejo”, comenta a ex-aluna. “Me proporcionaram memórias incríveis e aprendizados que ajudam a lidar e enfrentar os obstáculos que aparecem em meu caminho”, reitera.
Diante da posição de destaque da universidade, Julia comenta que as universidades americanas possuem uma praticidade muito grande, além do investimento nos alunos. “Eles investem não só na área acadêmica, mas se preocupam bastante com o bem-estar e a vida social”, explica. “A Penn State possui várias atividades todos os dias que buscam fazer com que o aluno realmente aproveite a experiência universitária”.
Mas essa não é só a diferença de se estudar fora, os estudantes de fora também precisam se acostumar com a diferença cultural do país escolhido. Julia conta que apesar de ser parecido com o Brasil, os Estados Unidos é completamente diferente em alguns aspectos, como por exemplo, o horário das refeições, o qual ela ainda não se acostumou. “Eles comem mais cedo do que nós e isso é algo que eu ainda tenho dificuldade em me acostumar”, revela.
Mesmo com as diferenças culturais, da língua, entre outros, Julia está realizando seu sonho de estudar em outro país, o que faz com que ela pretenda arrumar um emprego por lá e não retornar ao Brasil. “Eu não vejo problema em voltar, mas sempre foi o meu sonho trabalhar viajando o mundo e quero muito que isso se realize”.
Se depender de nossa torcida, irá conquistar o mundo!
Guilherme Berbel Lozani – Kansas
O centro do país do Tio Sam foi o lugar escolhido pelo ex-aluno do Colégio, Guilherme Berbel, para estudar Comunicação Digital e Multimídia, mais precisamente na universidade Butler Community College, no estado do Kansas.
Guilherme se mudou para lá em janeiro deste ano e também se formou no Colégio o ano passado, durante o Ensino Médio teve a oportunidade de realizar um intercâmbio nos Estados Unidos com duração de quase um ano, no qual conheceu universidades que ofereciam o curso de seu interesse. “A partir do intercâmbio eu decidi estudar fora por oportunidades profissionais”, comenta.
Nosso ex-aluno reitera que o Colégio fui fundamental em suas decisões sobre estudar fora. “O Puríssimo me deu muito apoio com minhas decisões e sou muito grato pela ajuda que tive durante esses anos”. Além disso, ele destaca que a escolha pelo intercâmbio foi uma das melhores decisões que já tomou. “Foi a melhor coisa que eu já fiz na minha vida, a experiência de morar em outro país, com outra cultura e sozinho, é inexplicável, você sai do seu cotidiano e muda completamente”, analisa Guilherme.
Para ele, as universidades americanas apoiam bastante o aluno em relação aos estudos e ao trabalho, inclusive, ele trabalha na própria faculdade. Guilherme explica que como todas as universidades são pagas, os alunos interessados pelas vagas precisam possuir talentos para conseguirem ingressar, além disso, os melhores alunos são remunerados financeiramente. “Eles veem isso como um prêmio pelos esforços”, explica.
Mesmo com toda a adaptação e o intercâmbio, Guilherme conta que a saudade da família e dos amigos aperta, e que sua maior dificuldade está sendo na comida, mas, mesmo assim, ele não pretende voltar ao Brasil tão cedo. “Depois de me formar pretendo continuar com meus estudos em outra faculdade na Califórnia, eu acredito que aqui terei mais oportunidades de emprego e uma melhor qualidade de vida”, finaliza.
Guilherme é outro aluno que sonhou e conquistou! Estamos muito orgulhosos!