Em tempos de era digital, atrair a atenção dos alunos em sala de aula se torna uma tarefa complicada, por isso, utilizando metodologias ativas, o Colégio procura inovar no ensino, tornando as aulas prazerosas e fáceis de serem entendidas.
A utilização de atividades lúdicas no aprendizado facilita o desenvolvimento do aluno e colabora tanto no aspecto pessoal, social e cultural. A ludicidade não deve ser vista apenas como diversão, mas também como um meio de facilitar os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.
O uso de jogos em sala de aula propicia um ambiente favorável ao interesse do aluno, porque junto com o jogo há o incentivo pela ação e também as regras que são impostas pelo jogo, contribuindo para que o aluno aprenda brincando.
Apoiar as tentativas de acertos e erros, o trabalho em equipe, cooperação, tomada de decisões, discussão de ideias, antecipar resultados e estimular a lógica e ações mentais são alguns benefícios desse tipo de prática em sala de aula. O conteúdo é importante, mas ele pode ser casado com atividades que favoreçam a absorção do mesmo.
O professor de geografia do Ensino Fundamental II, Tiago Salge, faz uso de jogos em sala de aula para explicar conteúdos que não são tão interessantes apenas na teoria, além disso, ele utiliza recursos tecnológicos que auxiliam na compreensão de alguns conteúdos a partir de aplicativos e sites interativos.
Fala, Ti!
“Os jogos estão presentes desde a infância e, de acordo com diversos autores, permitem os desenvolvimentos físico, cognitivo e afetivo das crianças de forma prazerosa. Na sala de aula, os jogos funcionam como linguagem de mediação do processo de ensino-aprendizagem. Antes de lançar mão deste tipo de instrumento, penso que devemos levar em conta alguns pontos: quais conceitos e noções serão desenvolvidos com os alunos, como evitar que o jogo estimule uma competição negativa e, sobretudo, não confundir a utilização de jogos em sala de aula como “mera recreação”.
No caso do Ensino de Geografia, os jogos estimulam a leitura e interpretação de símbolos, o que, segundo alguns autores, associa-se à linguagem cartográfica, por exemplo. Além das simbologias, os jogos tornam algumas noções mais palpáveis e que, aos poucos, vão se tornando mais familiares. Sobre isso, destaco o jogo que estamos criando junto aos oitavos anos, o comexplay. A proposta é que termos, muitas vezes abstratos e de difícil compreensão, como a especulação financeira, evasão de divisas, paraísos fiscais e créditos de carbono, por exemplo, se tornem inteligíveis a partir de práticas divertidas e dentro de uma perspectiva colaborativa e não somente competitiva, característica quase que intrínseca aos jogos num modo geral”